Ao ler um artigo sobre reprodução humana e os aspectos éticos ligados aos avanços da ciência genética, a autora Elizabeth Jhin começou a pensar em como seria uma mulher gerar um filho com o sêmen de um homem já falecido e a questionar as implicações desse ato na esfera espiritual. Não demorou muito para ela perceber que tinha em mãos um tema interessante, que podia servir como pano de fundo para contar uma bela história de amor.
Assim surgiu a próxima novela das seis, Escrito nas Estrelas, que estreia em 12 de abril. Escrita por Elizabeth Jhin, com colaboração de Eliane Garcia, Lilian Garcia, Denise Bandeira e Duba Elia e pesquisa de Marília Garcia, a novela tem direção de núcleo de Rogério Gomes, direção-geral de Pedro Vasconcelos e direção de Roberta Richard e Fábio Strazzer.
Viúvo há dez anos de Francisca (Cassia Kiss), Ricardo Aguillar (Humberto Martins) é um médico conceituado, dono de uma clínica de reprodução assistida, e tem verdadeira adoração por seu único filho, Daniel (Jayme Matarazzo), que é estudante de Medicina. Apesar de se amarem profundamente, os dois têm temperamentos e ideais opostos. Viviane (Nathalia Dill) uma mulher pobre, guerreira e adorável surge de forma inesperada na vida de ambos, desencadeando uma série de conflitos e afetos que transcendem os limites da vida humana.
Em um breve encontro com Daniel, Viviane sente afinidade imediata e revela que está fugindo da polícia, mesmo sendo inocente, por causa de um crime cometido por seu pai. O rapaz promete ajudá-la e protegê-la dali em diante. Os dois, porém, sofrem um acidente de carro, que é fatal para o estudante de Medicina.
Extremamente abalado com a perda do filho, Ricardo descobre que ele havia congelado o próprio sêmen antes de morrer para um estudo e decide gerar um neto, na esperança de ter de volta um sorriso ou um olhar como o de Daniel. Começa, então, uma busca incansável do especialista pela mulher ideal, digna de ser inseminada para torna-se mãe de seu neto.
Por uma artimanha do destino, Viviane é a escolhida. Pelo pai e pelo filho, que a encanta e a envolve nos sonhos em que aparece para ela. A proximidade com Viviane faz também com que Ricardo se descubra perdidamente apaixonado por ela.
Trama
Viviane cruza os caminhos de Ricardo e Daniel
Embora tenham escolhido a mesma profissão, pai e filho enxergam a medicina de perspectivas bem diferentes. Profissional brilhante, Ricardo (Humberto Martins) é requisitado por pacientes do mundo inteiro para resolver problemas de infertilidade. É riquíssimo e bastante ousado nos métodos de fertilização que usa em sua clínica, uma vez que alguns deles ainda estão em discussão na sociedade médica internacional. Já Daniel (Jayme Matarazzo) tem uma visão mais idealista de sua carreira e estagia no posto médico de uma comunidade pobre do Rio de Janeiro, em Botafogo.
Ricardo é rígido na criação do filho e superprotetor, o que às vezes provoca pequenas desavenças. Mas a última discussão forte entre os dois ocorre justamente do confronto entre as duas formas de encarar a vida e a profissão. Ao saber que uma enchente deixou uma série de desabrigados e que destruiu o posto médico da comunidade, Daniel abandona um congresso em São Paulo para prestar socorro às vítimas. Quando chega ao Rio de Janeiro, o estudante descobre que seu melhor amigo, Breno (Paulo Vilela), ajudou a levar as pessoas para a clínica de Ricardo, onde também trabalha a mãe dele, Jane (Gisele Fróes). No local, quem briga para que os feridos sejam atendidos, ainda que lá não tenha um setor de emergência, é uma das moradoras da favela, Viviane (Nathalia Dill). Jane e Guilherme (Marcelo Faria) acabam socorrendo as pessoas, apesar do enorme tumulto e da insatisfação dos pacientes tradicionais do consultório. Ao presenciar o pulso firme e a generosidade de Viviane, Daniel fica admirado, mas ela logo vai embora, preocupada com o seu pai, Jofre (Murilo Grossi).
Avisado por seu secretário, Gilmar (Alexandre Nero), do ocorrido na clínica, Ricardo também retorna de São Paulo e questiona o envolvimento de Daniel na baderna. O rapaz se revolta pelo pai não ter pena daquelas pessoas que perderam tudo e o recorda do juramento que todo médico faz de dar assistência a quem precisar. A discussão esquenta quando o estudante afirma que levará os desabrigados para a casa de Petrópolis, herdada de sua mãe. Ricardo, que não guarda boas lembranças da mansão e a manteve fechada desde a misteriosa morte de Francisca (Cassia Kiss), ocorrida há dez anos, sai do sério com o filho, que não volta atrás em sua decisão.
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