sábado, 21 de agosto de 2010

“Tive uma certa resistência com a Judite”

Carolina Kasting fala sobre as maldades da personagem

Título da Matéria

Judite está dando o que falar como a mulher egoísta, que não se conforma com a separação e tenta usar os filhos para atrair Guilherme. A mãe de Tadeu e Laura chega a manipular as crianças, fazendo com que o filho minta para o pai... Carolina Kasting, mãe da pequena Cora, declara que não é fácil a missão de interpretar a “vilã”.

“A Judite foi a primeira personagem que eu tive uma certa resistência ao decorar o texto, ao estudar algumas cenas. Primeiramente, tem o fato de eu ser mãe... Eu não acredito que essa mulher faz essas coisas, que ela manipula dos filhos dessa forma. Eu acho o fim! Acho que a pessoa só pode ser muito, muito louca pra fazer esse tipo de coisa. Ela só enxerga o próprio umbigo. Não enxerga nem os filhos, não tem capacidade para ser mãe”, observa a atriz.

Nas ruas, a reação do público não tem sido diferente. Carolina conta que as pessoas sempre demonstram indignação com a maneira como Judite está agindo, mas admitem que essa situação existe na vida real. “As pessoas têm conversado muito comigo dizendo: ‘Pior é que existe mulher assim!’. Eu acho que existe tanto a mulher que faz esse tipo de manipulação com os filhos, como existem pessoas que são ‘alienadas do mundo’, não enxergam a realidade”, explica.

Reabilitação
Para Carolina, Judite não é simplesmente má; ela pode ter um distúrbio psicológico. “Acho que ela é completamente alienada da realidade. Agora ela chegou no máximo da crueldade com o que está fazendo com o Tadeu. Eu adoraria que a Elizabeth Jhin desse um caminho de reabilitação para a Judite. Você mostra que é uma doença, que pode ter um tratamento...”, pontua a atriz.

Depois de gravar algumas cenas fortes da personagem, Carolina conta que usa o humor para tentar se desvencilhar da carga negativa que Judite carrega. “Acho que a brincadeira em cima disso funciona para quebrar um pouco. Quando saí de uma cena forte com o Matheus Costa, falei: ‘Ai, vou tomar um banho de sal grosso pra me livrar dessa energia’”, conta.

“Além disso, dei um beijo e um abraço no Matheus logo após a cena. Nós atores temos nós mesmos como instrumento do nosso trabalho. É muito importante que você tenha consciência disso”, completa.

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